A eliminação de duas moléculas reforça a resposta imunitária

Última atualização: 01 de novembro de 2019

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De acordo com um novo estudo, a eliminação de duas moléculas-chave pode dar às células imunitárias um impulso na luta contra o cancro e infecções como o VIH. 

Na primeira fase da luta contra os agentes patogénicos ou invasores estranhos, como as bactérias ou os vírus, algumas células imunitárias entram em modo de "células efectoras". Como células efectoras, multiplicam-se muito rapidamente e deslocam-se rapidamente para o local da lesão. No entanto, assim que matam as células infectadas, morrem. Desta forma, o sistema imunitário evita a situação em que células imunitárias demasiado zelosas começam a atacar o seu próprio corpo.

A equipa de estudo, liderada por Shomyseh Sanjabi, suspeitava que duas moléculas, denominadas Sprouty (Spry) 1 e Spry 2, afectariam esta transformação. Os investigadores revelaram que, quando as moléculas Sprouty foram removidas, sobreviveram mais células efectoras. Não só isso, mas estas células remanescentes eram mais fortes e mais capazes de proteger contra agentes patogénicos do que o normal.

"As nossas descobertas", diz o líder da equipa de investigação, "podem constituir uma oportunidade para melhorar a futura engenharia das células CAR T contra os tumores. Isto poderia potencialmente ser utilizado em combinação com uma técnica de edição do genoma como a CRISPR, que removeria as moléculas Sprouty 1 e 2 das células para as tornar mais eficazes".

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