Importar medicamentos não aprovados para Israel
Importação de medicamentos para Israel
Versão inglesa
Importação para Israel de medicamentos que salvam vidas não aprovados para uso pessoal
A Portaria dos Farmacêuticos (nova versão) (1981) define os regulamentos e os requisitos para a importação de medicamentos para Israel. Para as pessoas que pretendem importar medicamentos destinados a salvar vidas que não estão aprovados ou não estão disponíveis em Israel, existem procedimentos específicos para garantir a segurança e a legalidade dessas importações. Este documento fornece uma visão global dos requisitos e passos necessários para importar medicamentos não aprovados para uso pessoal em Israel.
Quadro jurídico
A importação de medicamentos é estritamente regulamentada para proteger a saúde pública. Ao abrigo da lei sobre os farmacêuticos, o Ministério da Saúde supervisiona a aprovação e o controlo de todos os produtos farmacêuticos que entram no país. Para os medicamentos não aprovados, especialmente os essenciais para salvar vidas, o Ministério prevê uma via para a importação pessoal em condições específicas.
Condições de importação
Para importar um medicamento salva-vidas não aprovado para uso pessoal, devem estar reunidas as seguintes condições
1. Necessidade médica
O medicamento deve ser essencial para o tratamento de uma doença potencialmente mortal. Não deve haver nenhum tratamento alternativo adequado disponível em Israel. Um médico autorizado deve atestar a necessidade do medicamento.
2. Exigência de receita médica
É necessária uma receita oficial de um médico registado em Israel. A prescrição deve incluir informações pormenorizadas sobre o doente, o medicamento, a dosagem e o diagnóstico que exige a sua utilização.
3. Documentação médica
A prescrição deve ser acompanhada de um relatório médico pormenorizado ou de uma carta do médico assistente. Este documento deve explicar o estado de saúde do doente, a urgência do tratamento e a razão pela qual os medicamentos alternativos aprovados em Israel não são adequados.
4. Limitações de quantidade
A quantidade de medicamentos importados não deve exceder três meses para uso pessoal. No caso de doenças crónicas que exijam um tratamento a longo prazo, é possível renovar a autorização, mas deve seguir o mesmo processo de aprovação.
5. Fabricante e garantia de qualidade
O medicamento deve ser fabricado por uma empresa farmacêutica reconhecida e aprovado para utilização no seu país de origem. Pode ser exigida uma prova do estatuto de aprovação do medicamento no estrangeiro.
Procedimento de candidatura
O processo de obtenção de autorização para importar medicamentos não aprovados que salvam vidas envolve várias etapas:
1. Apresentação do pedido
O indivíduo ou o seu representante deve apresentar um pedido formal à Divisão Farmacêutica do Ministério da Saúde. Este pedido pode ser efectuado através de um portal em linha ou por correio.
2. Documentação necessária
O pedido deve incluir:
- Prescrição de um médico israelita registado.
- Relatório médico que indique a necessidade da medicação.
- Dados sobre o medicamento, incluindo a composição e as informações do fabricante.
- Detalhes da importação, como o fornecedor e o método de expedição.
As autoridades podem solicitar documentos adicionais para apoiar o pedido.
3. Processo de revisão
O Ministério da Saúde analisará o pedido para garantir que todos os critérios são cumpridos. Isto inclui a verificação da necessidade médica, a ausência de alternativas e a credibilidade do fabricante.
4. Aprovação e importação
Uma vez aprovado, o indivíduo receberá autorização para importar o medicamento. O documento de aprovação deve ser apresentado aos funcionários aduaneiros aquando da chegada do medicamento a Israel para facilitar a sua libertação.
Desembaraço aduaneiro
Os medicamentos estão sujeitos a regulamentação aduaneira. O indivíduo deve assegurar-se de que todas as declarações aduaneiras necessárias são preenchidas e que os medicamentos cumprem os regulamentos de importação. Ter a documentação de aprovação do Ministério da Saúde prontamente disponível é crucial durante esta fase.
Limitações e considerações
1. Apenas para uso pessoal
Os medicamentos importados devem destinar-se exclusivamente ao uso pessoal da pessoa indicada na receita. A distribuição ou venda dos medicamentos é estritamente proibida e pode dar origem a acções judiciais.
2. Segurança e conformidade
É fundamental garantir a autenticidade e a segurança dos medicamentos. Os medicamentos contrafeitos ou de qualidade inferior representam riscos significativos para a saúde. É aconselhável adquirir medicamentos de fornecedores idóneos.
3. Renovação da aprovação
Para os tratamentos em curso, as autorizações podem ter de ser renovadas. O indivíduo deve manter um registo das datas de expiração das aprovações e apresentar os pedidos de renovação atempadamente para evitar interrupções no tratamento.
Opções alternativas
Se a importação de medicamentos não for viável, as pessoas podem considerar o seguinte:
- Consultas com profissionais de saúde sobre tratamentos alternativos disponíveis em Israel.
- Participar em ensaios clínicos ou programas de acesso especial a medicamentos experimentais.
- Procurar ajuda junto de grupos de defesa dos doentes ou de instituições de solidariedade social que apoiem o acesso aos medicamentos.
Informações de contato
Para mais assistência, as pessoas podem contactar diretamente o Ministério da Saúde:
- Sítio Web do Ministério da Saúde
- Divisão Farmacêutica: [Inserir informações de contacto].
Referências
- Portaria dos farmacêuticos (nova versão) (1981)
- Ministério da Saúde - Importação pessoal de medicamentos
- Ministério da Saúde - Importação de equipamento médico
Conclusão
A importação para Israel de medicamentos não aprovados que salvam vidas é um processo concebido para permitir o acesso a tratamentos essenciais, salvaguardando simultaneamente a saúde pública. Ao aderir aos regulamentos estabelecidos na Portaria dos Farmacêuticos e às diretrizes fornecidas pelo Ministério da Saúde, os indivíduos podem navegar eficazmente no processo de importação. É importante planear com antecedência, garantir que toda a documentação está completa e manter uma comunicação aberta com os prestadores de cuidados de saúde e as autoridades reguladoras durante todo o processo.