Estudo conclui que novo medicamento para esclerose múltipla abranda o encolhimento cerebral
Última actualização: 01 de Novembro de 2019
Pode aceder legalmente a novos medicamentos, mesmo que estes não estejam aprovados no seu país.
Saiba comoO ensaio oferece esperança para a doença com opções de tratamento limitadas
Os resultados de um ensaio clínico de mais de 250 participantes com esclerose múltipla progressiva (EM) revelaram que ibudilast era melhor do que um placebo para abrandar a retracção cerebral. O estudo também mostrou que os principais efeitos secundários de ibudilast eram gastrointestinais e dores de cabeça.
O estudo foi apoiado pelo National Institute of Neurological Disorders and Stroke (NINDS), que faz parte do National Institute of Health, e foi publicado no New England Journal of Medicine.
Durante o ensaio, 255 pacientes foram aleatorizados para tomarem até 10 cápsulas de ibudilast ou placebo por dia durante 96 semanas. De seis em seis meses, os participantes foram submetidos a exames ao cérebro por ressonância magnética.
"Estas descobertas proporcionam um vislumbre de esperança para as pessoas com uma forma de esclerose múltipla que causa incapacidade a longo prazo, mas não tem muitas opções de tratamento", disse Walter J. Koroshetz, M.D., diretor da NINDS.
A investigação futura irá testar se a redução da retracção cerebral afecta o pensamento, a marcha, e outros problemas nas pessoas com EM. Além disso, estudos futuros examinarão se ibudilast retarda a progressão da deficiência em doentes com EM.